A IMPORTÂNCIA DA LEITURA FREQUENTE DE NORMAS/LEIS SECAS NA APROVAÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS

Descubra o Caminho para a Aprovação: Dominando o "Tripé da Aprovação"
Escrito Por
VITOR LANDIM
em 20 Julho 2023
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Escrito pelo Consultor Vitor: https://vpconcursos.com.br/equipe/vitor-landim

No mundo dos concursos, há muito se ouve falar sobre o famoso “tripé da aprovação”, que é composto por basicamente três formas de estudo: 

1. Leitura de doutrina/Jurisprudência; 
2. Resolução de questões de provas anteriores; 
3. Leitura de leis/normas secas:
 
Embora haja bastante divergência sobre como - e quando - se implementar cada uma dessas modalidades de estudo, uma coisa é unânime: a imprescindibilidade da leitura da legislação para se obter sucesso em concursos públicos!
 
Em se tratando das disciplinas do ramo do Direito, tendo por base inúmeras provas de concursos públicos aplicadas nos últimos 12 anos, considerando as devidas variações no que diz respeito às diversas áreas existentes (jurídica, administrativa, fiscal, de controle, financeira etc.), em regra, a cobrança de conteúdo nos certames públicos tem se dividido conforme a seguir:
Lei/Norma Seca – 70%
Jurisprudência – 15% a 20%
Doutrina – 10% a 15%

Ademais, levando em conta o estilo das principais bancas examinadoras do país (CESPE/CEBRASPE, FGV e FCC), apesar de diferirem em certos aspectos de cobrança de questões, todas elas requerem o conhecimento da literalidade da legislação. 
 
Certo, Vitor, mas se isso é de conhecimento de grande parte dos candidatos que se preparam para lograr êxito em concursos públicos, por qual razão não é dada a devida prioridade na leitura literal – e frequente – de normas e leis? 
 
Bem, para responder a essa pergunta, é necessário entendermos as características inerentes ao ser humano, de forma geral. De acordo com uma pesquisa feita por uma cientista na Universidade de Chicago, Dra. Christopher Hsee, a preguiça é uma condição natural do homem, que, em determinados casos, pode até ser benéfica. Entretanto, quando estamos falando de se preparar para concursos públicos, o que regularmente exige do concursando “sair da zona de conforto”, percebe-se que a citada preguiça vai de encontro com os nossos propósitos, prejudicando demasiadamente a preparação nos estudos e, assim, a tão sonhada aprovação. 
Ok, nesse caso, devemos nos render à preguiça, visto que é algo intrínseco ao humano? Daí, vai a minha resposta: DE JEITO NENHUM! 
 
O único caminho que conheço para vencermos os nossos vícios, sejam eles inerentes (ou não) à nossa condição humana, é construir o hábito da DISCIPLINA! Existem muitos exemplos de pessoas extraordinárias que eu poderia citar, no que concerne ao desenvolvimento adequado do hábito da disciplina: Michael Phelps e Rafael Nadal, nos esportes; Elon Musk e Steve Jobs, nos negócios; Albert Einstein e Isaac Newton, na ciência etc. De qualquer modo, voltando ao universo dos concursos públicos, convenhamos: fazer a leitura da literalidade da lei é um tanto entediante. Porém, devemos notar que é nas coisas mais difíceis (ou mais maçantes) que temos a oportunidade de criarmos vantagem competitiva e, portanto, nos diferenciar da concorrência nessa caminhada árdua que é estudar para concursos públicos. 
 
Nesse contexto, posso dizer que não conheço nenhuma pessoa que tenha conseguido a aprovação desejada, sem ter se debruçado por várias e várias horas, de maneira constante, na leitura de normas/leis secas. Ah, Vitor, mas eu conheço alguém que passou sem estudar a literalidade da lei. Bem, se isso de fato aconteceu, considero que seja uma situação excepcionalíssima, ainda mais considerando o nível de profissionalismo das bancas examinadoras atualmente, em que é demandado do candidato conhecimento profundo (em alguns casos, até a famosa decoreba) das leis do nosso ordenamento jurídico pátrio. 
 
Tenha em mente o seguinte: não fundamente a sua preparação por casos atípicos, mas sim pelas regras universais, pois essas se aplicam a um número bem maior de candidatos. 
Em síntese, de forma ampla, a reflexão que quero deixar aqui com esse artigo é a seguinte: não obstante tenhamos falhas próprias da nossa natureza humana, como é o caso da preguiça, devemos lutar no sentido de construirmos excelentes hábitos para, dessa forma, atingirmos os nossos objetivos e projetos. Pensando no escopo deste artigo, chegamos à conclusão de que a leitura CONSTANTE da letra da lei, entre outras atividades, é condição sine qua non para conquistar um cargo na iniciativa pública, seja ele qual for. 
 
“Faça da disciplina um lema, da dedicação uma bandeira e da paixão pelo trabalho um exemplo.” Ayrton Senna